Era outubro. Eu estava empolgada com as consultas pré-natais, mas eu queria mesmo era ver se aquele bebê era de verdade ou se estavam me enganando. Confesso que mesmo no terceiro mês, após a revelação a minha mãe, ao pai da criança, aos amigos... eu ainda achava que podia ser só sonho... mas só às vezes...
Foi ao hospital sozinha. Sim, eu já estava ficando uma mocinha! Lá, esperei ansiosamente a minha vez. Quando entrei na sala tão almejada, a médica, sem olhar para mim, mandou que eu me deitasse. Obedeci. Em seguida, passou um gel bem frio na minha barriga, lá embaixo... Tremi. Estava nervosa e feliz... Mas a expectativa da curiosidade de conhecer o meu bebê durou pouco. O exame até que não foi muito rápido, mas a médica manteve o monitor numa posição impossível de se ver, falou com sua assistente como se eu fosse invisível e me tratou como se... pior, nem me tratou.
Saí de lá arrasada, aos prantos... Ao chegar em casa, declarei a minha mãe: "Não volto mais naquele lugar horrível! Aquela médica não devia atender gestantes, não tem a mínima sensibilidade...". Minha mãe ficou triste por mim e me prometeu ver outro médico.
Como podem perceber, o trauma foi enorme. Até hoje NUNCA mais me consultei com esta dita cuja. E minha primeira ultrassonografia foi um fiasco, uma piada mal contada...
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