Foi uma fisgada. É... não teve todo o glamour por mim imaginado, não foi épico, mas foi inenarrável. No entanto, tentarei contar aqui.
Eu estava na sala da frente da casa onde eu morava com minha família. Minha mãe estava costurando. Eu estava sentada no braço de uma cadeira, conversando com ela. Era de tarde. De repente, não mais que de repente, senti aquela fisgada. Isso mesmo: uma fisgada! Uma mexidinha estranha, até meio incômoda. Mas foi maravilhoso o que aconteceu! Foi mágico! Pela primeira vez, legitimamente, senti que havia alguém real dentro de mim, crescendo, fazendo-se notar...
Ele crescia dentre de mim, e com ele, meu medo de colocá-lo aqui, nesse mundo insano, doente, cheio de gente... Mas ao mesmo tempo eu agradecia. Eu agradecia à Deus, à natureza, por ser tão perfeita... Tudo estava ótimo com meu bebê, e agora eu sabia que ele era de verdade. Eu podia ser feliz.
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