terça-feira, 28 de junho de 2011

.do dia seguinte à confirmação da gravidez.




Logo na quinta pela manhã, após a revelação arrebatadora da noite anterior, minha mãe e eu viajamos para Fortaleza. Ela precisava fazer umas compras, material de trabalho. Eu ia só para passear mesmo...

Almocei na casa da tia Tereza. Depois, fui para a casa da tia Maria, que fica bem perto. Depois do banho pós-almoço, eu estava me vestindo e a minha tia falou comigo pela janela. Disse o seguinte: "Milena, essa calça não tá muito apertada, não?". E eu: "Não, tia, tá ótima!". Pois é... ela já sabia de tudo e eu nem suspeitava que ela soubesse, afinal, antes de sair de casa, combinei com mamãe que não contaríamos... ainda! Era muito cedo e eu, sinceramente, não queria ninguém me criticando, me julgando...

Mas acontece que minha mãe não precisou dizer, só confirmar. E ela só o fez porque não se sentia bem em negar a verdade as suas irmãs. Uma coisa é não fizer: OMISSÃO. Outra coisa é negar: MENTIRA. E como elas "souberam"? Assim: o marido da tia Tereza, tio Edilson, é cardiologista. Mais especificamente era meu cardiologista naquela época (eu tinha prolapso na válvula mitral). Ele me viu no almoço na casa dele, daí falou para a tia: "A Milena está grávida.". A reação da minha tia foi ótima: "Você tá doido! É claro que minha sobrinha não está grávida, ela só tem 16 anos!". Mas ele insistiu. Ela ligou para minha mãe. Perguntou. Não houve como negar. E, de fato, não negou.

Ou seja, a tia Maria falou da minha roupa porque já sabia que eu estava grávida, e já se preocupava (mais que eu, inclusive!). E eu acabei indo embora de volta para casa sem tomar ciência de que TODAS, isso mesmo, TODAS as minhas tias (eu tenho 4) sabiam, estiveram comigo, conversaram comigo e não disseram nada! NADA!!! Senti-me tão idiota... tentando esconder o que já era a fofoca do dia, da família inteira!


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